A ECONOMIA CHINESA E SEU IMPACTO MUNDIAL

Autores

  • Ariely Ketlen Miranda
  • Jordana Maria Saggioro Marasato
  • Larissa Cristina Tirollo
  • Leonardo Narciso
  • Jamile Gonçalves Calissi

Palavras-chave:

CHINA, DIREITO ECONÔMICO, ECONOMIA

Resumo

Introdução: Atualmente, a China exerce importante função na economia mundial, influenciando as tomadas de decisões governamentais. Na qualidade de segunda maior economia do mundo, título esse resultado de décadas de reformas no país focadas na industrialização e exportação, a ascensão da China não transformou apenas a sua própria economia, mas também afetou significativamente outros países, sendo a maior exportadora e a segunda maior importadora do mundo, desempenhando um papel essencial no comércio global. Objetivo: A pesquisa visa analisar o impacto da economia chinesa nas demais economias do mundo sob a ótica do Direito Econômico, apresentando o desenvolvimento da economia na China e sua influência em múltiplos setores. Método: Para a elaboração da pesquisa, foi utilizado o método discursivo dedutivo, aliado ao emprego da técnica de revisão bibliográfica e fontes de pesquisa como artigos científicos, históricos e doutrinas. Resultados e discussão: Inicialmente, é válido ressaltar certos fatos pretéritos que delinearam a economia chinesa, transformando-a no que é hodiernamente. Nesse ponto, destaca-se a transformação de uma economia majoritariamente socialista para um capitalismo de Estado, diante das privatizações e abertura de empresas estatais na década de 1990, resultando na reorganização industrial chinesa. Logo, consolidou-se no país um regime de acumulação de capital, que, mais tarde, uniu a classe capitalista ao Estado, promovendo uma expansão ideológica baseada na segurança nacional e modernização tecnológica. Desse modo, a China passou a influenciar fundamentalmente no cenário econômico mundial e no crescimento de diversas economias. Com sua rápida ascensão, tornou-se a maior consumidora de matérias-primas e expandiu seu comércio, resultando no aumento substancial da própria exportação. As etiquetas “made in China” são encontradas em uma grande variedade de produtos, desde vestuários até maquinários. No Brasil, a China é o principal destino das exportações e a maior fonte de importações, sendo crucial para a economia brasileira, que depende da exportação de commodities para a China, como a soja e o minério de ferro. Outrossim, a China se destaca em setores tais quais a tecnologia, manufatura e energia renovável. O país possui o maior mercado de energia renovável e veículos elétricos, com mais da metade dos veículos de nova energia em operação no planeta. O relacionamento e interdependência econômica entre a China e outros países reflete amplamente no cenário econômico global. Todavia, tal influência pode representar riscos significativos, já que a desaceleração da economia chinesa impacta negativamente as cadeias globais de suprimentos, em razão da dependência dos produtos manufaturados chineses. Ademais, a diminuição da demanda do mercado interno chinês alteraria o cenário de investimentos internacionais e o preço das commodities, ensejando uma queda na importação de matérias-primas, afetando diretamente países que são grandes exportadores, como Brasil e a Austrália. Considerações finais: Diante do exposto, verifica-se que a economia chinesa impulsiona a economia global, moldando as tendências e dinâmicas mundiais em diversos setores e regiões. Portanto, compreender o papel da China na economia é imprescindível para as futuras interações econômicas, objetivando investigar quais os possíveis impactos positivos e negativos sobre a macroeconomia.

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Publicado

2024-10-26

Como Citar

MIRANDA, Ariely Ketlen; MARASATO, Jordana Maria Saggioro; TIROLLO, Larissa Cristina; NARCISO, Leonardo; CALISSI, Jamile Gonçalves. A ECONOMIA CHINESA E SEU IMPACTO MUNDIAL. Anais do Encontro de Iniciação Científica e Pesquisa das Faculdades Integradas de Jaú, Jaú, Brasil, n. 21, 2024. Disponível em: http://portal.fundacaojau.edu.br:8077/journal/index.php/enic/article/view/1003. Acesso em: 4 set. 2025.