O PODER DA MÚSICA

SEU PAPEL NA RESISTÊNCIA ÀS ASCENSÕES TOTALITÁRIAS E AOS REGIMES AUTORITÁRIOS

Autores

  • Ludmila Rafael Antonio Gaiato
  • Luiz Felipe Godoy das Neves

Palavras-chave:

MÚSICA, TOTALITARISMO, DITADURA, RESISTÊNCIA

Resumo

O artigo aborda a presença dominante de regimes autoritários e totalitários na contemporaneidade, ressaltando a necessidade de contrapor tais movimentos por meio de vozes de oposição. Explora-se as características do totalitarismo, no qual abrange como exemplos históricos os governos totalitários de: Mussolini, Hitler e Stalin. Além do mais, ressalta-se que o nacionalismo exacerbado e a divisão entre grupos sociais são táticas impostas por esses tais regimes. Os autores também diferenciam os regimes autoritários que apresentam uma fachada democrática daqueles completamente centralizados, como o caso da ditadura militar no Brasil, dessa forma, o artigo diferencia um regime totalitário de um autoritário. No entanto, a música é apontada como uma poderosa forma de resistência capaz de transcender as barreiras impostas por esses sistemas de controle. Dito isso, utiliza-se exemplos de músicas que enfrentaram a censura durante o regime militar brasileiro. O método empregado no estudo consiste em uma imersão nas revisões bibliográficas, a fim de focar em artigos e websites que abordam a intersecção entre a música e regimes autoritários e totalitários. Os resultados obtidos nessa pesquisa destacam, de maneira eloquente, o papel fundamental da música na formação de identidades coletivas, a liberdade e uma maior visibilidade na expressão de grupos marginalizados e oprimidos. Além disso, destaca-se que essa arte é capaz de causar justiça e equidade em uma sociedade imposta por tais regimes autoritários. Ademais, são explorados exemplos de canções que, sob o jugo do apartheid, ousaram se opor às injustiças, como a emblemática "Asimbonanga", de Johnny Clegg, que se ergueu como um protesto melódico contra a prisão de Nelson Mandela, líder político da história da África do Sul. A conclusão reafirma que a música desempenha um papel vital na luta contra problemas sociais e regimes autoritários, na qual, representa uma ferramenta de resistência e revolução. Assim, a partir da pesquisa investigativa sobre a importância da música em regimes autoritários e ascensões totalitárias, chegou-se à conclusão de que sua contribuição era imprescindível. Isso se deve ao fato de que essa tal arte se torna um elemento fundamental na abordagem de questões sociais. Sob essa óptica, se considerarmo-nos a persistência de regimes autoritários atualmente, ainda sim, a música mantém seu potencial como instrumento de transformação, porém, não é apenas para combater contra esferas autoritárias, mas sim, para argumentar contra qualquer tipo de problema social.

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Publicado

2023-09-30

Como Citar

GAIATO, L. R. A.; NEVES, L. F. G. das. O PODER DA MÚSICA: SEU PAPEL NA RESISTÊNCIA ÀS ASCENSÕES TOTALITÁRIAS E AOS REGIMES AUTORITÁRIOS. Anais do Encontro de Iniciação Científica e Pesquisa das Faculdades Integradas de Jaú, Jaú, Brasil, n. 20, 2023. Disponível em: http://portal.fundacaojau.edu.br:8077/journal/index.php/enic/article/view/298. Acesso em: 5 jul. 2025.