O PAPEL DA ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DA SEPSE
Palavras-chave:
ENFERMAGEM, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, SEPSEResumo
Introdução: A sepse é uma complicação clínica decorrente de infecções graves causadas por diversos agentes, sendo eles bactérias e/ou fungos entre outros, tendo como sua principal porta de entrada procedimentos invasivos como Cateter Venoso Central (CVC), sonda vesical e nasogástrica, acesso venoso periférico e etc. Seus principais sinais e sintomas são febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental, temperatura acima de 38 °C (febre) ou abaixo de 36 °C (hipotermia), fraqueza extrema e vômitos. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um setor especializado na assistência de pacientes graves, dispões de tecnologias avançadas e equipamentos terapêuticos atualizados dispostos para o cuidado do paciente, entretanto é notado que nesse âmbito existe um maior índice de ocorrência, sendo um dos principais fatores de mortalidades. É titulado aos enfermeiros a capacitação e preparo profissional para identificação e intervenção precoce da sepse preservando a vida de seus pacientes e diminuindo os custos, através de protocolos e procedimentos preventivos nas instituições. Objetivo: Nosso principal objetivo foi destacar a importância da enfermagem na detecção precoce dos sinais e sintomas da sepse nós pacientes internados na unidade de terapia intensiva e as ações e tratamentos a serem administrados frente a tal situação. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica com a seguinte questão norteadora: “Quais intervenções e protocolos para detecção precoce de sepse?”. Realizada busca online, nas últimas duas décadas, na base de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, utilizando quatro artigos que responderam à questão norteadora, com leitura do título e texto na íntegra de cada artigo, utilizando as seguintes palavras-chave papel do profissional de enfermagem; Unidade de Terapia Intensiva; sepse. Resultados e Discussões: Considerada um grande problema no mundo, os inúmeros casos de sepse têm demostrado grande ocorrência devido à ampla da falta de infraestrutura e preparação profissional para a realização de procedimentos invasivos como o CVC, sondagem vesical e intubação orotraqueal, o que leva a ocorrência de internações de longo período, uma das causas decorrentes do diagnóstico assim como, o aumento da resistência dos microorganismos ao tratamento, a idade, o sexo e a desnutrição. São incumbidos para todos os departamentos da instituição, abrangendo a equipe multidisciplinar por completo sendo eles desde a direção hospitalar até as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) à implementação das ações a serem tomadas e os protocolos a serem seguidos mediante a tais situações. Para as notificações de casos e ocorrência novas é atribuído ao enfermeiro o encargo de preencher os documento e fichas de controle e manutenção, além de dar continuidade aos seguimentos dos processos a serem seguidos, logo após a validação médica, estando disponível à farmácia e o kit-sepse. Relevante mencionar o uso de bundle que possibilita padronizações e métodos de prevenção em pacientes de alto risco de infecção diante disso é ressaltada a importância que a equipe de enfermagem esteja em dia com a educação permanente, aplicando treinamento e praticando as técnicas sempre acompanhados do responsável enfermeiro do setor. Destacando-se a importância de protocolos desenvolvidos pelo hospital para a detecção dos sinais e sintomas, bem como ações para o diagnóstico e tratamento desses pacientes a serem desenvolvidos pela equipe de enfermagem, além de pleno conhecimento e técnica correta visando o domínio da enfermagem sobre os valores metabólicos padrão para uma detecção imediata e erradicação da infecção. Considerações finais: Dessa forma é possível constatar que a melhor alternativa para uma avanço significativo em casos de sepse em Unidades de Terapia Intensiva é a prática e treinamento continuo de condutas e ações mediante casos positivos, além de conhecimento cientifico e literário sobre sinais e sintomas apresentados em pacientes com alta probabilidade de contaminação, manter a equipe multidisciplinar atualizada e familiarizada com os protocolos e notificações de ocorrência, prezando sempre para um cuidado eficiente para com o cliente.