CRENÇAS E A FORMAÇÃO DOCENTE: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Resumo
Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa conduzida com licenciandos de Letras com habilitação em língua inglesa, espanhola, francesa, e que teve por finalidade investigar suas crenças sobre como aprender (e ensinar) essa língua de forma satisfatória, cujas informações foram coletadas por meio de questionário. A partir da teoria sociocultural de Vygotsky e dos estudos empreendidos por Barcelos, a análise desse material permitiu verificar que crenças em relação a autonomia, como a autoinstrução e o contato com nativos, refletem-se nas escolhas de estratégias de aprendizagem. A contribuição deste estudo se dá ao depreender em que medida as experiências enquanto aprendizes de língua estrangeira desses novos professores podem influenciar a sua forma de ensinar, bem como o papel do curso de Letras no processo de percepção de crenças para que futuros docentes possam questioná-las e, dessa forma, se viabilize um fazer pedagógico mais consciente a fim de que eles se tornem verdadeiros agentes na promoção de mudanças significativas na educação.
Palavras-chave: Formação inicial de professores – Ensino de Língua Estrangeira – Crenças da aprendizagem.