EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO NO GANHO DE FORÇA MUSCULAR E NA INCIDÊNCIA DA DOR NA OSTEOARTRITE DE JOELHO: RELATO DE CASO
Resumo
A osteoartrite (OA), doença degenerativa e inflamatória crônica, atinge de 10% a 15% da população ao redor do mundo, sendo em sua maioria idosos. A OA ocasiona perda de massa muscular, desgaste nas articulações, rigidez matinal, entre outros agravamentos. Por comprometer capacidade funcional, propicia o desenvolvimento de sintomas como ansiedade e depressão. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 15 milhões de pessoas apresentam à patologia no Brasil. O objetivo desta pesquisa foi analisar, na prática, a influência do treinamento resistido na força muscular em membros inferiores e sua relação sobre a dor e qualidade de vida de paciente com osteoartrite de joelho. Durante dez semanas, com duas sessões de treinamento semanal, 40 minutos/treino, o paciente, diagnosticado com OA nos joelhos, foi orientado, assistido e estimulado, com exercícios específicos. Além disso, foi utilizado 3 questionários pré e pós intervenção, WOMAC, Lequesne e Mini Mental. O indivíduo A.A.B., sexo masculino, 58 anos, diagnosticado com osteoartrite nos joelhos em 2016, por meio de um exame de raio-x, após a aplicação do protocolo de intervenção apresentou um aumento significativo na força muscular, diminuição no escore do questionário de WOMAC e no questionário de Lequesne, assim como um aumento no escore do questionário Mini Mental, comparativamente entre os momentos pré e pós intervenção. Conclui-se que o treinamento resistido é capaz de ocasionar o aumento de força e diminuição da dor e rigidez articular, melhorando significativamente a capacidade funcional do indivíduo, resultando assim em uma melhora na qualidade de vida em pacientes com OA de joelho.
PALAVRAS CHAVE: Osteoartrite, treinamento resistido, capacidade funcional e dor.