PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DO MEMBRO FANTASMA EM PACIENTES SUBMETIDOS À AMPUTAÇÃO
Resumo
Introdução. Os estudos acerca do fenômeno do membro fantasma iniciaram-se a partir do século XVI, através de relatos de combatentes de guerra que sofreram amputação de algum membro e, posteriormente, permaneciam com a vívida sensação do membro “ativo”, fato que, naquela época, anterior aos antibióticos, não era comentado e nem interpretado como patologia. Desta forma, o fenômeno era considerado de origem exclusivamente psíquica e os pacientes não relatavam a presença do membro fantasma. Contudo, às hipóteses psicológicas foram cedendo espaço para às fisiológicas. Objetivo. Abordar às principais causas do fenômeno “membro fantasma” e implementar a sistematização da assistência de enfermagem nos cuidados prestados ao paciente. Metodologia. Trata–se de revisão da literatura, por meio de pesquisa exploratória, com conteúdo de cunho qualitativo. A busca por material teórico ocorreu entre os meses de janeiro e dezembro de 2020, utilizando as palavras chaves: membro fantasma, amputação, dor fantasma e enfermagem, num total de 22 achados, publicados entre os anos de 2000 e 2018. As buscas ocorreram através da base de dados Lilacs, Scielo, Google Acadêmico, assim como livros. Conteúdo teórico. De forma breve, a meta da equipe de saúde é conseguir que o paciente seja ativo na descoberta do processo de tratamento, para que participe com autonomia desde a decisão de amputar até a reabilitação posterior, influenciando diretamente nos cuidados futuros, como a independência, aceitação e inserção social deste paciente.
Palavras-chave: Membro Fantasma. Amputação. Dor Fantasma. Enfermagem.