ABORDAGEM DA ENFERMAGEM A FAMÍLIA DO PACIENTE COM MORTE ENCEFÁLICA FRENTE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS.

Resumo

O Brasil é o segundo maior país transplantador do mundo, porém a
realidade de quem necessita do transplante é outra com enormes filas de espera,
contribuindo a esse fator destaca-se a recusa familiar perante a doação de órgãos do
familiar em morte encefálica. Objetivo: Descrever a abordagem da enfermagem a
família do paciente com morte encefálica frente a doação de órgãos e suas possíveis
dificuldades no processo de cuidar. Método: Revisão bibliográfica, a partir dos
critérios de inclusão foram analisados 22 artigos publicados dos últimos 5 anos. A
coleta de dados ocorreu no período de fevereiro a março de 2023. Resultados:
Evidencia-se a importância da enfermagem durante o processo desde o acolhimento,
diagnóstico e entrevista familiar até a efetivação da doação de órgãos. Quando os
profissionais falham no processo, não entendem ou não realizam uma abordagem
adequada há um menor índice de aceite para a doação, além de outros fatores
relacionados a dúvidas e incertezas por parte dos familiares. Conclusão: A
enfermagem é uma peça fundamental para a efetivação da doação, sendo sua função
realizar o acompanhamento do paciente e de sua família em todo o processo, havendo
a obrigação de estar preparado psicologicamente e munido de informações fidedignas
ao caso afim de sanar as dúvidas ofertando informações de forma clara. Além da
importância da promoção de debates sobre a temática em meios sociais afim de
fornecer informações e reflexões sobre doação na tentativa de transformar opiniões.