NATAÇÃO COMO POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO SOCIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Resumo

Este trabalho aborda a importância da natação paralímpica como ferramenta de inclusão social para pessoas com deficiência. Historicamente, essas pessoas foram marginalizadas pela sociedade, tratadas como incapazes e até ocultadas pelas famílias. A palavra inclusão tem ganhado destaque atualmente, especialmente no esporte, e a natação, que surgiu como instinto de sobrevivência, é vista como uma prática que contribui para o bem-estar e a liberdade de indivíduos com deficiência.
A natação competitiva foi organizada na inglaterra em 1835 e chegou ao brasil no final do século XIX, com a criação de clubes esportivos e a fundação da fina (federação internacional de natação) em 1908. O objetivo deste estudo é analisar como a natação paralímpica pode ser uma importante ferramenta de inclusão social, promovendo a igualdade de oportunidades e o empoderamento das pessoas com deficiência.
A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e bibliográfica, buscando compreender os significados atribuídos pelos envolvidos — atletas, treinadores e familiares. Além disso, inclui uma narrativa da experiência do pesquisador, que acompanhou por 15 anos um praticante de natação com deficiência, utilizando a "memória refletida" para analisar vivências e impactos dessa prática esportiva.
A natação paralímpica é essencial para quebrar estigmas e integrar socialmente as pessoas com deficiência, contribuindo para uma cultura de respeito e inclusão. Apesar dos avanços, ainda existem barreiras como a falta de adaptações e profissionais capacitados, além do preconceito, que limitam a participação no esporte. No entanto, a natação paralímpica é mais que uma prática esportiva; ela é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, sendo essencial ampliar o acesso e as oportunidades para garantir a inclusão social plena.