BARREIRAS INTERPOSTAS ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
CONTRIBUIÇÕES DO DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM
Palavras-chave:
Educação Especial, Desenho Universal para a Aprendizagem, Educação InclusivaResumo
O debate sobre a inclusão social das pessoas com deficiência se tornou cada vez mais estudado e comentado, porém é de extrema importância estudar e refletir sobre as barreiras que estão presentes na sociedade e que devem ser vencidas para que essas pessoas tenham plena participação. As barreiras são definidas pelos documentos legais como qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa. Portanto, uma possibilidade de enfrentamento das barreiras presentes na sociedade é a proposta de Desenho Universal, ou seja, desenhos que traçam facilidade, mobilidade, acessibilidade e segurança para todos. Na proposta do Desenho Universal temos o leque aberto para a aprendizagem, que visa trazer propostas que ampliam as oportunidades de estudo de forma que o planejamento pedagógico seja contínuo e que possa vencer as barreiras educacionais. Assim, o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) foi constituído em meados de 1970, tendo como princípio focar no acesso físico à sala de aula, concentram-se no acesso a todos os aspectos da aprendizagem. É ancorado em três redes neurais: reconhecimento, estratégia e dimensão afetiva e a partir dessas três redes, surgem os princípios iniciais, que, organizados em objetivos, os princípios do DUA dão suporte ao docente na consecução do planejamento docente para a inclusão. Portanto, objetivo geral desse artigo é analisar literatura voltada para a temática do Desenho Universal para Aprendizagem e sua contribuição no enfrentamento das Barreiras interpostas às pessoas com deficiência e educação inclusiva. Como objetivos específicos pretende-se: compreender a sua relação com os profissionais da educação, utilização do DUA na prática, refletindo sobre as diretrizes apresentadas e como aplicá-las. A metodologia utilizada foi a bibliográfica, por meio de artigos sobre o tema. Assim, como resultados demonstram que a proposta do DUA contribui em três aspectos: direito à aprendizagem, na formação inicial do professor, na prática pedagógica. Assim, no primeiro aspecto enfatiza-se que se trata da visão de que todos têm direito de aprendizagem, independente das deficiências, sua contribuição na Educação Inclusiva tem como parâmetro bases da neurociência, ou seja, a aprendizagem sendo significativa trará maior empenho no neurodesenvolvimento da aprendizagem do educando. No segundo aspecto, o papel do professor é fundamental para uma educação inclusiva, efetiva e afetiva, pois tem parâmetros da neurociência nos campos cognitivos, comportamentais, afetivos, significativos e expressionais que pretendem entender como os processos cognitivos que envolvem memória, atenção, razão, percepção, aprendizagem e outras funções cerebrais. E por último, a formação continuada adequada interfere na prática, pois terá a ausência de conhecimentos para auxiliar alunos com deficiências e suas especificidades. Conclui-se que para que o DUA seja aplicado é necessário a formação continuada dos docentes, porém pouco se é oferecida e quando sim, apenas na teoria com realidades diferentes do que realmente acontece.
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