A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL

Resumo

O Transtorno de Dismorfobia é um transtorno que se refere a uma preocupação exagerada com aparência, trazendo sofrimento significativo ao indivíduo. Apesar de parecer um tema contemporâneo foi descrito pela primeira vez em 1886, por Enrico Morselli, um psiquiatra italiano. Inicialmente foi denominado de “dismorfofobia”, que fazia referência ao medo da feiura. Atualmente recebe o nome de Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição (DSM-5). O objetivo deste trabalho é o de verificar se há aumento na incidência e na prevalência do transtorno dismórfico corporal entre a população no Brasil nos últimos 10 anos (2010 a 2020) e quais fatores podem estar relacionados com esse diagnóstico. A metodologia utilizada no presente artigo foi pesquisa bibliográfica. Foram coletados dados por meio de um estudo exploratório de artigos disponíveis nos bancos de dados do Scielo, Google Acadêmico e BVS. A análise dos dados foi realizada a partir da leitura exploratória dos trabalhos selecionados, destacando e coletando as informações relacionadas aos objetivos do estudo, bem como realizando uma análise qualitativa dos dados. Com base nos estudos verificou-se que nesses últimos 10 anos (2010 a 2020) houve um aumento significativo na incidência e prevalência do TDC no Brasil, pois de acordo com Rocha, 2018, mostrou que a estimativa é de 1% a 6% na população mundial. Estudos (CENSO2018) têm mostrado um número crescente de cirurgia plástica (estética) e ainda aumento de indivíduos com TDC que procuram cirurgiões. Sendo assim, após o diagnóstico, a literatura recomenda que esses pacientes devam ser encaminhados a um profissional da área de psicologia/psiquiatria para acompanhamento. Enfim, considerando o intuito do estudo, verificou-se que os dados sobre o tema são alarmantes e que há uma significativa influência da mídia nesse contexto.