MOTOBOY, PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E PSICOLOGIA

Resumo

Nessa pesquisa, é abordada a transformação nas cidades brasileiras e a configuração do estilo de vida urbano, com destaque para a crescente importância da indústria automotiva no contexto econômico. As cidades tornaram-se centrais na economia capitalista devido à circulação de mercadorias, ao mesmo tempo em que a globalização do capital trouxe mudanças significativas no panorama socioeconômico e de trabalho, impulsionando o surgimento dos "motoboys" como uma classe profissional essencial na entrega de mercadorias. A "Gig economy" ganhou destaque, facilitada por aplicativos, mas suscitando preocupações sobre segurança no emprego e direitos trabalhistas. Os motoboys enfrentam riscos, incluindo estresse decorrente de prazos apertados e trânsito intenso. O aumento de trabalhadores autônomos nessa categoria está relacionado a mudanças na demanda por entregas rápidas, especialmente durante a pandemia de COVID-19, embora esses profissionais frequentemente não recebam a devida atenção das autoridades e empresas. A precarização do trabalho, a sobrecarga física e mental, são desafios enfrentados pelos motoboys, afetando sua saúde física e mental. Esse trabalho de conclusão de curso, por meio de uma revisão bibliográfica, busca aprofundar a compreensão das complexidades associadas à precarização do trabalho dos motoboys. O intuito principal é identificar e analisar as principais adversidades enfrentadas por esse grupo profissional, destacando os efeitos diretos e indiretos dessa precarização tanto na esfera da saúde pública quanto no âmbito psicológico dos indivíduos envolvidos