INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA NO PACIENTE EM TRATAMENTO PARA DOENÇA DE ALZHEIMER

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que causa perda das funções cognitivas, como a memória, orientação, atenção e linguagem. É uma doença progressiva, que acomete principalmente os idosos, onde as conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem, destruindo a memória e outras funções mentais importantes. Quando evolui para a fase avançada resulta na incapacidade dos idosos para desempenharem suas funções do dia a dia, necessitando assim de cuidados intensivos de familiares ou cuidadores. Esses pacientes podem apresentar ou desencadear outros tipos de patologias, como diabetes, hipertensão, ou ainda fazer uso de outras classes de medicamentos. Para o tratamento do DA, são prescritos vários medicamentos, sendo eles a donepezila, rivastigmina, galantamina e a memantina. Quando estes medicamentos não são administrados corretamente, podem ocorrer interações medicamentosas, onde os mesmos medicamentos podem interagir entre si causando graves riscos para a saúde dos pacientes. Essas interações geralmente ocorrem quando o familiar ou cuidador desses pacientes, não possuem conhecimento sobre esses problemas, e acabam administrando esses medicamentos de forma incorreta, como por exemplo administrando-os no mesmo horário ou macerando e administrando com leite. Por isso o papel do farmacêutico é muito importante, pois com a prática da atenção farmacêutica, possibilita orientar os familiares para o uso correto e adequado destes medicamentos, colaborando com a melhoria da qualidade de vida do paciente e eficiência da terapia.