A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NA FITOTERAPIA NO BRASIL Jaú –
Palavras-chave:
fitoterapia, atenção básica, profissionais da saúde.Resumo
Introdução: A Fitoterapia é uma terapêutica utilizada há séculos principalmente em países ainda em desenvolvimento e seu uso alcança uma alta porcentagem entre a população destes países (80%). Políticas nacionais defendem a Fitoterapia, porém ainda existem dificuldades para implantá-la na saúde brasileira, devido a fatores como a falta de conhecimento por parte dos profissionais da saúde e gestores. Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) revelam casos de intoxicação por plantas no Brasil nos últimos anos. Por isto, é necessário que os fitoterápicos e as plantas medicinais sejam indicados ou prescritos por profissionais da saúde que tenham conhecimento do que é a fitoterapia. Objetivo: Ressaltar a importância dos profissionais na fitoterapia, para que ocorram menos efeitos adversos e intoxicações. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura de artigos relacionados a fitoterapia, atenção básica e profissionais da saúde encontrados em bancos de dados como o Scielo e o Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) abrangendo um período de 2011 a 2021. Revisão da Literatura: O Ministério da Saúde publicou em 2006 políticas nacionais que defendem o desenvolvimento de tecnologias, o uso sustentável da biodiversidade e a educação dos profissionais da saúde acerca das plantas medicinais e fitoterapia. Apesar do número crescente de programas de fitoterapia no Brasil, chegando a 815 municípios em 2012, muitos não conseguem dar continuidade devido a fatores como a troca do governo a cada quatro anos e os profissionais da saúde que não conhecem a fitoterapia. Segundo estudos, muitos desconhecem a eficácia das plantas e dos fitoterápicos, principalmente por não terem aprendido sobre o tema durante a formação acadêmica. A população acredita no potencial terapêutico das plantas medicinais e as utilizam por conta própria, se automedicando, sem prescrição ou indicação vinda por um profissional da saúde. Muitas plantas possuem perfil tóxico desconhecido, colocando quem as utilizam em risco. O SINITOX registrou entre os anos de 2013 a 2017 4.999 casos de intoxicação por plantas no Brasil, e o número atual pode ser maior. Considerações Finais: Se faz necessária a capacitação dos profissionais da saúde, vinda da formação acadêmica ou de cursos oferecidos pelos municípios. Quanto mais profissionais com conhecimento acerca da fitoterapia existirem, menor serão os riscos enfrentados pela população ao se automedicar com plantas e fitoterápicos
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