O USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO MAL DE PARKINSON

Resumo

Introdução: A presente pesquisa, tem por objetivo contextualizar na contemporaneidade o uso da Cannabis sativa enquanto material farmacológico que pode ser utilizado no tratamento de patologias, sobretudo as neurológicas, retirando o preconceito desta herbácea de considerá-la apenas uma substância psicoativa ilícita e criminalizada. Objetivo: Unir dados bibliográficos que detalham o perfil terapêutico do canabidiol (CBD). Método: A pesquisa foi realizada no Portal Regional da BVS no período de 2016 a 2021, aplicando os seguintes critérios de seleção: texto completo, ‘’assunto principal’’ e tipo de estudo. Revisão da Literatura: O canabidiol é o componente fundamental não psicoativo da planta Cannabis sativa (maconha), nas terapias dos transtornos psíquicos, com ênfase na doença de Parkinson. Inúmeros estudos clínicos demonstram os efeitos do CBD contra o mal de Parkinson, indicando melhora total ou parcial na maior parte dos pacientes analisados. Além do que, a utilidade do canabinóide não relatou efeitos adversos e tóxicos, a sua utilização por tempo prolongado não gera tolerância, dependência ou abstinência. Contudo, dados relevantes como o detalhamento do perfil químico da droga e a identificação minuciosa da farmacocinética até o presente estão escassos na literatura, no qual tem vedado a evolução de atuais medicamentos contendo o CBD. Considerações Finais: É plausível deduzir que o canabidiol retrata uma possibilidade promissora para os pacientes que recusam retorno aos tratamentos disponibilizados, dado que ele é capaz de vetar o episódio de danos cerebrais e por consequência adulterar a história natural da doença.