EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GESTACIONAL

UM ESTUDO DE CASO

Resumo

Introdução: A Insuficiência Cardíaca é uma cardiopatia caracterizada pela ineficiência do coração em bombear sangue o suficiente para suprir as necessidades das células do corpo, e tornou-se um grande problema para a saúde pública. Os indicativos da doença são apresentados por meio dos sintomas dados pelo pacientes de acordo com o nível de tolerância ao exercício. A Insuficiência Cardíaca Gestacional (ICG) pode ser manifestada durante ou logo após o parto como na miocardiopatia periparto. A atividade física, assim como os exercícios físicos, tem uma importância significante na prevenção e no tratamento de doenças cardiovasculares. Na ICG não é diferente, de forma que haja uma periodização planejada e orientada por um profissional de Educação Física. O treinamento intervalado de alta intensidade conhecido como HIIT é um método de treinamento com estímulos intensos e com intervalos de intensidade baixa e tem como característica propiciar estímulos de curta duração e atende aqueles que buscam ocupar um curto espaço de tempo, tendo como objetivo atingir as funções fisiológicas. Objetivo: Descrever e analisar as alterações cardiorrespiratórias e morfofuncionais cardíacas ocasionadas pelo treinamento intervalado de alta intensidade na insuficiência cardíaca gestacional. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de caso retrospectivo com análise de dados clínicos de uma voluntária com diagnóstico de Miocardiopatia Gestacional no ano de 2016, sites e artigos nas plataformas digitais Google Acadêmico, Scielo, PubMed e Lilacs. Resultados: Os dados clínicos apresentam variáveis morfofuncionais da voluntária durante o processo de internação e com o HIIT. Observou-se que a fração de ejeção da voluntaria chegou a 15% valor considerado á risco de mortalidade gestacional e a 16,8 (ml/kg.min) do VO2 pico, levando-a fila de transplante cardíaco. O método de treinamento HIIT aplicado no tratamento da voluntária indiciou uma melhora das funções cardíacas como o aumento da fração de ejeção 52%, aumento do VO2 pico 19,2 (ml/kg.min) e alterações significativas das variáveis morfológicas. Conclusão: O HIIT apresentou melhora do quadro da paciente de acordo com os dados clínicos morfofuncionais cardíacos e na tolerância ao esforço. É necessário que haja mais estudos científicos com uma amostra maior relacionando o HIIT ao tratamento da ICG