FAKE NEWS E DESINFORMAÇÃO IMPACTAM NA BAIXA COBERTURA VACINAL INFANTIL

Resumo

A imunização é entendida como uma das medidas mais importantes e eficazes para proteger as pessoas de infecções e doenças. Crianças e adolescentes fazem parte do grupo prioritário desta política, por estarem à margem de algumas doenças. Entretanto, o crescimento de movimentos que disseminam falsas acusações sobre as vacinas, causando resistência e hesitação ao processo de vacinação infantil. Para o Ministério da Saúde, embora seja um antigo problema, as fake news trazem a falsificação de informações para a sociedade que, por consequência, geram preocupação, incertezas, desinteresse e superstições infundadas a respeito da imunização infantil. O objetivo da presente pesquisa foi compreender a relação das fake news e desinformação com a baixa cobertura vacinal infantil. Como metodologia foi realizado um levantamento bibliográfico do período de 2019 a 2023, na base de dados Google Acadêmico, Scielo e COFEN, sendo selecionados 23 artigos e, após a leitura dos resultados e discussão, foram excluídos 7 artigos por não se adequarem à questão proposta desta pesquisa. Foi feita a leitura do título, do resumo e de todos os resultados e discussão dos trabalhos selecionados, logo após o recorte, os trabalhos escolhidos foram agregados em um tabela. Os artigos selecionados foram agrupados em categorias, seguindo BARDIN (1977). Os resultados foram agregados a tabela, foram divididos em quatro categorias: fake news, desinformação, hesitação e falta de informação. Foi concluído que a vacinação é uma das principais barreiras para o combate de inúmeras doenças que já causaram grandes transtornos à sociedade e que ainda podem causar, elas estão presentes desde cedo e acompanham até a velhice, entretanto, esta barreira pode ser enfraquecida por fake news, desinformação, hesitação ou falta de informação.