DESAFIOS NO CONTROLE DA MALÁRIA ENTRE OS POVOS INDÍGENAS
Palavras-chave:
MALÁRIA NA AMAZÔNIA, CONTROLE DA MALÁRIA, POVOS INDÍGENASResumo
Introdução: A malária é uma doença infecciosa, causada pelo parasita Plasmodium spp. que é transmitida aos seres humanos pela picada do mosquito Anopheles infectado e representa um importante desafio de saúde pública em todo mundo. No Brasil, as regiões Amazônicas são particularmente afetadas, e os povos indígenas que habitam essas áreas são especialmente vulneráveis. Objetivo: O presente estudo buscou explorar as dificuldades enfrentadas no controle da malária entre os povos indígenas e discutir estratégias e intervenções que vem sendo adotadas para enfrentar esse desafio. Método: Foram incluídos estudos publicados entre os anos de 2007 a 2023, com resumos e artigos completos disponíveis nas bases de dados online Scielo, Ministério da saúde e Funasa. Totalizaram 603 artigos científicos encontrados pela plataforma da Scielo. Como critério de exclusão tivemos: 500 artigos por não corresponderem à pergunta norteadora e não tratarem sobre o tema foco do trabalho e 93 artigos por constituir tese acadêmica. Assim a amostra formada foi representada por 10 artigos. Resultados e discussão: Foi verificado que os desafios no controle da malária entre os povos indígenas são multifatoriais e abrangem questões como: o isolamento desses povos, a carência de profissionais preparados e dispostos a atuar com saúde indígena, dificuldade no acesso ao diagnóstico, resistência aos fármacos antimaláricos devido ao seu uso inadequado por falta de adesão aos esquemas terapêuticos e os tratamentos caseiros sem orientação médica. É visto também que a melhor maneira de controlar a malária é começando com sua prevenção. Considerações finais: Foi possível compreender que apesar do conhecimento existente sobre a doença, ela continua sendo um desafio significativo tanto para o Brasil quanto para o cenário global. Há grande possibilidade de erradicar a malária na região amazônica, mas é necessário a implantação de um plano de médio e longo prazo com estratégias sustentáveis, isso inclui ajustar as táticas de controle dos vetores, fortalecer o sistema de saúde local, especialmente a Atenção Primária.