COMUNICAÇÕES DE MÁS NOTÍCIAS EM TERAPIA INTENSIVA
Palavras-chave:
COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS, TERAPIA INTENSIVA, HUMANIZAÇÃOResumo
Introdução: O ato de se comunicar é base para as relações entre os seres, porém, nem sempre é fácil compreender a mensagem que está sendo passada, pois há emoções, crenças e sonhos do futuro que podem impedir que a equipe de saúde possa de forma clara e objetiva, passar as informações a diante. Se colocar no lugar de quem lhe ouve e saber o momento exato de se posicionar sabendo compreender os momentos de flutuações dos familiares faz parte do processo de comunicar a má notícia. A má notícia sempre será algo difícil e doloroso de ser transmitido, porém, o profissional capacitado pode tornar esse momento menos traumático para os familiares. Objetivo: Apresentar e identificar a percepção e atuação da enfermagem com a interação familiar, em como são passadas as más notícias em Unidade de Terapia Intensiva. Buscando desenvolver um ambiente acolhedor, aconchegante e menos doloroso, acerca das crenças pessoais, a fim de repassar de forma clara e precisa, a informação de que algo não vai bem. Método: Estudo realizado através de uma revisão bibliográfica. Resultados e discussão: abordar a comunicação de más notícias em unidades de terapia intensiva, e trazer à tona a importância de estar preparado tecnicamente e emocionalmente, tendo plena consciência do impacto que essa informação irá gerar para o familiar, trazendo sempre a questão da importância desse impacto e a busca por protocolos para aprimorar esse momento tão delicado e torna-lo o mais acolhedor possível. Considerações finais: A missão de comunicar uma má notícia é tarefa que exige, além de técnica, um profissional que não se deixe levar emocionalmente, pois, naquele momento de intensa fragilidade, é em nós que a família se ampara e busca por aconchego e alívio, além de esclarecimento, portanto, a informação clara e precisa transmitida de forma objetiva, tem como principal finalidade diminuir o impacto da transmissão da má notícia para o receptor, gerando uma sensação e acolhimento no momento da perda.