ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Palavras-chave:
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, ENFERMAGEMResumo
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE), mais conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC), é uma doença que atinge milhares de indivíduos atualmente, principalmente jovens, trazendo sequelas graves, muitas vezes deixando o indivíduo incapaz de realizar suas atividades básicas de vida diária, e com alta taxa de mortalidade, sendo considerado a segunda principal causa de morte no mundo. O AVE é dividido em: Acidente Vascular Encefálico Isquêmico, onde ocorre obstrução de uma artéria através de um trombo ou êmbolo impedindo a passagem de oxigênio para as células do cérebro. Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico, onde ocorre um rompimento de um vaso cerebral causando hemorragias, mais precisamente entre o cérebro e a meninge. Ataques Isquêmicos Transitórios (AIT), são caracterizados por uma interrupção sanguínea dos vasos cerebrais, de forma súbita, porém temporária, sendo revertido em questão de minutos, sem ação médica ou terapêutica, não deixando sequelas. As principais causas são: Diabetes tipo 2, Obesidade, hipertensão arterial, histórico familiar, tabagismo, etilismo, níveis altos de colesterol, sedentarismo e traumas. Os sintomas são: confusão mental, dores de cabeça intensa, disfagia, vertigens, hemiplegia e parestesia. A equipe de enfermagem deve ter ações rápidas e eficazes diante da chegada do paciente na sala de emergência, deste modo, é indispensável a aplicações de protocolos como: monitorização dos sinais vitais, punção venosa periférica de preferência de grande calibre, avaliação do nível de consciência, monitorização cardíaca, investigação de comorbidades existentes, realizar teste de glicemia capilar, manter cabeceira elevada a 30 graus. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar a importância das ações de enfermagem frente aos cuidados com o paciente com AVC. Método: O estudo foi realizado através de uma revisão bibliográfica. Resultados: Os resultados nos mostram, que a enfermagem tem um papel importante frente a pacientes com esse diagnóstico, pois ações como: monitorização dos sinais vitais e avaliação da escala de Glasgow é de extrema importância para pensarmos em recuperação, tratamento e reabilitação eficaz. Conclusão: Analisando os artigos, concluo que as ações de enfermagem vão além da assistencial, que engloba desde a realização de uma boa triagem até administração de medicamentos, mas destaco a importância da enfermagem realizar ações educativas com esses pacientes e familiares, para que os danos ou sequelas existentes, sejam sanados ou adaptados para melhor qualidade de vida possível, lembrando que, qualquer ação desempenhada só irá conseguir um melhor êxito, desde que seja seguida por protocolos clínicos de enfermagem, sendo assim, tenho a plena certeza do fundamental papel da enfermagem nesse tipo de atendimento.